domingo, 30 de junho de 2019

Existência




         Muitos se perguntam qual o sentido de existência. Nossa intenção neste artigo é analisar este fenômeno surreal que se chama existir.
Temos atravessado a vida como a procurar muitas vezes não pensar no assunto, pois o modo como vivemos nos leva a preferir não raciocinar muito sobre questões profundas, tal a massa de necessidades que a cada dia se apresentam, nos levando a agir como autômatos que obedecem ao comando imperioso da sobrevivência, manutenção da vida no plano da matéria, além das inevitáveis fugas para a auto-satisfação que são manipuladas pelo sistema econômico vigente de maneira deformada e deformante.
Não é possível crer que a humanidade não venha a encontrar um padrão de vida mais adequado à sua condição de seres pensantes e sensíveis, que precisam de uma margem maior de coerência para seguir em frente com mais equilíbrio e satisfação.

Em primeiro lugar salta aos olhos de quem possui uma visão espiritualizada da existência, que todo este padrão social arbitrário da atualidade leva a maioria das pessoas a se afastarem da espiritualidade, ou a buscá-la de forma pré-definida por religiões antigas que apresentam sistemas existenciais que não condizem com a realidade do homem no universo.

É preciso então repensar a existência sob um ponto de vista que procure conciliar os avanços da ciência com a percepção da vida obtida pela compreensão espiritualista, que se fortaleceu muito nos últimos tempos ao se chegar à conclusão de que existe vida após a morte, e que nós já tivemos muitas passagens sobre a Terra, talvez mesmo em outros planetas, ao longo de milênios.

Este ponto de vista irá direcionar a análise que faço do ser perante a existência, deixando-me guiar pela inspiração dos mentores espirituais que coordenam este trabalho filosófico.

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Há muitos mundos habitados no universo.
Todos possuem um determinado grau de evolução científica e moral.

A Terra é um mundo onde a maior parte da população está numa categoria iniciante no conhecimento da vida sob os mais variados aspectos. Ainda possui fragilidade moral, e sua ciência caminha para as descobertas que darão à população auto-suficiência em termos de energia limpa e renovável, cura das doenças e deslocamento no espaço. Além disto, a deficiência moral do ser humano ainda não lhe permitiu estabelecer uma sociedade justa, baseada no respeito à vida e voltada para o bem incondicional de cada indivíduo.

Estes aspectos acima citados são fundamentais para conceder às pessoas a possibilidade de voltarem-se para o interior de forma despreocupada, que lhes garanta uma maior penetração no universo das possibilidades e conhecimento acerca dos mistérios da existência.
Mas enquanto isto não acontece, os pensadores de vanguarda têm o dever de elaborar metas para o alcance desta nova condição de vida, que se faz imprescindível para obtermos um planeta harmonioso, em vez de uma civilização que está em vias de esgotar todos os recursos naturais e a própria vida em escala global.

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Uma das primeiras perguntas que se deve fazer o indivíduo que procura a interação com o cosmos num padrão aceitável é: QUEM SOU?

Parece que a maior parte dos seres humanos nunca se fez esta pergunta, portanto, embarca nas tradicionais idéias pré-concebidas sobre a criação de um homem e uma mulher num paraíso edênico, às voltas com serpentes falantes e muito prejudicados pelo erro inconcebível de se comer uma maçã, ou coisa do gênero.
Mesmo já tendo avançado tanto no campo da observação microscópica, conhecendo a multiplicação celular, e o vasto universo dos microorganismos; mesmo vivendo num planeta com a incrível diversidade biológica da Terra; mesmo integrando uma civilização que extrapola os seis bilhões de habitantes, o ser humano ainda não aprendeu a se ver como uma parte no Todo.

Ampliando a percepção compreendemos que há um grande organismo cósmico, que se recria a cada instante, e que nós somos células desta grande organização a que se deve chamar Deus, mas para a visão antropomórfica dos humanos da Terra, Deus é simplesmente um indivíduo criador e um juiz.
Os humanos do planeta Terra não compreendem que o universo é o corpo de Deus, e que cada indivíduo é uma célula neste corpo.

Ora, como no nosso corpo todas as células devem trabalhar para o bom funcionamento do corpo, no universo cada indivíduo deve trabalhar para o bom funcionamento do universo, mas nesse caso há uma característica interessante que é a consciência. A capacidade de reconhecer-se, exige uma atenção especial do indivíduo para consigo mesmo, na busca de contentar este foco consciencial de maneira plena, além de trabalhar pelo bem estar da coletividade. Obviamente é uma via de mão dupla, pois o indivíduo saudável em todos os aspectos, constitui uma peça importante na coletividade, assim como uma coletividade saudável é conducente ao bem estar do indivíduo.
Quando afirmo “coletividade” estou falando no organismo sideral como um todo. Por isto que os seres de outros mundos e de outras dimensões se esmeram pelo progresso de todos os mundos.
Targon Darshan

domingo, 23 de junho de 2019




Aos Filhos de Maria

Princípios para as almas e todo o planeta:
1. Ser a estrela que ilumina e guia o porvir dos corações.
2. Difundir o Amor Imaculado de Maria, como vertente de misericórdia para as almas.
3. Abrir as portas dos céus através da devoção dos fiéis e peregrinos de Maria.
4. Aliviar a dor humana para que a cura do Espírito Crístico se manifeste em cada ser.
5. Reconhecer Jesus Cristo em cada alma deste mundo.
6. Propagar a paz no mundo por meio das obras de cura, de oração e de instrução.
7. Servir incansavelmente, por amor aos que devem alcançar a Luz de Deus.
Paz e Luz
Compartilhar a fraternidade ecumênica e crística através da união com todos os grupos de oração.